AZ RECRUTA GRANDES PRODUTORES PARA NOVO ÁLBUM


O veterano rapper de Nova York, AZ, falou recentemente sobre o seu desejo de recrutar produtores como Kanye West, Dr. Dre e DJ Toomp para seu mais novo registro de inéditas, intitulado Doe Or Die 2.

De acordo com informações do emcee do Brooklyn, alguns produtores já garantiram um lugar em seu mais novo trabalho solo, que já tem nomes de peso confirmados.



Buckwild está a bordo, revelou AZ em uma entrevista. Eu falei com o L.E.S. (um dos produtores do clássico 'Illmatic' de Nas), falei com o DR Period (produziu o álbum de estréia do M.O.P., 'To the Death'). Ao mesmo tempo, quero trazer novatos para a mesa. Estou tentando dar um catuque no Dr. Dre, estou tentando fazer disso algo épico. Então, irei olhar para o passado, mas também vou trazer o álbum para o futuro. Eu ainda preciso de uma batida do Kanye, tenho que bater na porta dele. Eu vou bater na porta dele em breve.

T.I. SAI DA CADEIA E VAI PARA CENTRO DE REABILITAÇÃO



T.I. O rapper T.I. foi oficialmente liberado de uma prisão no Arkansas nesta terça-feira (22 de dezembro). O artista, cujo nome verdadeiro é Clifford Harris Jr., foi transferido para um centro de reabilitação em Atlanta, onde passará os próximos três meses.

Após cumprir os três meses, o astro de Atlanta terá ainda de completar 500 horas de serviços comunitários e cumprir 23 dias de prisão domiciliar.



T.I. deverá trabalhar durante os três meses em que ficará confinado no centro de reabilitação.

fote:CENTRAL DO RAP

Rapper albino embaralha o mundo do hip hop


Quando estava começando no mundo do rap, Brother Ali aprendeu rapidamente como a cor da pele faz diferença. "Eu me sentava para fazer entrevistas e os jornalistas perguntavam, 'você é negro ou branco?'" lembra o rapper norte-americano, que é albino. "Eu rebatia: 'o que você acha?'."

Para constar, Ali é caucasiano. Mas a sua falta de pigmentação na pele favorece a ambigüidade e afasta o rótulo de rapper branco - algo tentador para quem cresceu sendo aceito por crianças negras e maltratado por seus colegas de classe brancos.

"Não é que as crianças negras não tirassem sarro de mim, mas era diferente", revela Ali, 29, cujo nome verdadeiro é Jason Newman. "Não era um modo de me excluir ou de me fazer sentir como se não fosse um ser humano."

Foi pela amizade com negros, primeiro em Detroit e depois em Mineapolis, que Ali encontrou dois escapes que ajudaram a controlar sua fúria de outsider - o hip hop e o islamismo. A revista "Rolling Stone" declarou recentemente seu novo álbum, "The undisputed truth", como um dos melhores discos de rap de 2007.

Mas Ali diz que não está interessado apenas em fazer músicas de sucesso. Suas rimas são sua libertação, um modo de processar uma infância dura e alcançar outros ouvintes que possam ter sofrido a sua própria maneira.

"O que estou dizendo vem do coração, então se signficar algo para alguém, é uma conexão real que temos não importa quem sejamos", defende o rapper.

Chegar a essa sabedoria, no entanto, não foi fácil. As provocações começaram cedo e o perseguiram durante anos. "Sempre fui uma criança grande, cheinha", diz ele, que também é considerado tecnicamente cego, algo comum para os albinos. "Eu tinha aqueles cabelos brancos compridos, e não vestia as melhores roupas. Eu simplesmente parecia estranho."

Mas Ali descobriu cedo uma paixão por se apresentar e dançar, algo que ele nunca teve medo de mostrar nos eventos da escola. Era uma maneira de chamar atenção para si mesmo por algo além de sua aparência incomum. Isso ajudou-o a fazer amizade com outros meninos interessados em break-dancing e hip hop.


Malcom X e islamismo
Ali teve uma vida turbulenta em casa, com sua família se mudando com freqüência, e os pais se separando diversas vezes antes de terminarem o casamento quando ainda era adolecente. Usando o hip hop para quebrar o gelo, Ali fazia amizade com negros aonde quer que fosse.

Era um alívio ter amigos que entendiam o que era ser julgado pela cor da pele. Isso levou-o a ler a autobiografia de Malcom X, que ele cita como uma grande influência em sua decisão de se converter ao islamismo aos 15 anos.

"Ele estava buscando algo em que pudesse se encaixar", disse Arlene El-Amin, cujo filho é o imã da mesquita que Ali passou a visitar quando adolescente logo que se mudou para Minesota. "Ele estava lutando para encontrar uma identidade e encontrou um nicho onde não apenas poderia se sentir confortável mas também alcançar outros que se sentissem igualmente perdidos".

Ainda que, por um tempo, tenha desejado se tornar também um imã, Ali continou a cantar rap. Alguns anos atrás, mandou uma fita demo para o Rhymesayers, um selo influente de rap de Mineapolis, e, em pouco tempo, já tinha um contrato de gravação.


Casamentos
Ali lançou seu primeiro disco em 2003, mas sua vida pessoal tumultuada ainda não tinha chegado ao fim. Ele se casou aos 17 anos e teve um filho, mas aos 20 e poucos o casamento já estava acabando.

Ele continuou lutando contra o que chamava de "temas principais da identidade", o que o levou ao encorajamento das confusões sobre sua origem racial. Ele assumiu que odiava a idéia de ser considerado um "rapper branco", com toda a conotação negativa que isso traz. "Eu não queria ser confundido com esse fúria adolescente das pessoas de classe média que odeiam suas mães e seus pais, começam a usar calças largas, fumar maconha, usar o boné para trás e falar palavrão", defende-se.

"The undisputed truth" oferece uma chance para exorcisar muitos desses demônios, sejam eles cicatrizes daquele casamento, em "Walking away" ou sua ambivalência sobre classificações de raça em "Daylight": "Me perguntam se sou negro ou branco, não sou nenhum / Raça é algo inventado, eu não acredito nisso".

Atualmente, Ali casou de novo e tem a custódia de seu filho de sete anos, Faheem. Arlene El-Amin afirma que tem ouvido uma nova mensagem em sua nova safra de canções. "Ele ultrapassou os rótulos", disse El-Amin. "Acho que o seu objetivo é tentar passar a mensagem de que as pessoas e a humanidade vêm antes. Todos os outros rótulos são secundários."


Raekwon planejando álbum com Kool G Rap


O rapper do Wu-Tang Clan, Raekwon, revelou recentemente que planeja lançar em breve um álbum colaborativo com o lendário Kool G Rap.

Nós estamos conversando sobre fazer um projeto juntos, Kool G Rap e The Chef, divulgou Rae, que também está trabalhando em um álbum colaborativo com Ghostface e Method Man. O trabalho se chamará The Wu Massacre.


The Wu Massacre estava inicialmente previsto para dezembro, mas chegará às lojas em 2010.

Vaticano aprova música de Tupac Shakur


O vaticano divulgou uma lista de músicas preferidas através do novo serviço de streaming do MySpace, MySpace Music, que foi lançado hoje (3 de dezembro). Uma das 12 faixas divulgadas é a clássica Changes, que foi lançada em 1998.

Os gêneros são muito diferentes, mas todos esses artistas compartilham o objetivo de alcançar o coração das pessoas de espírito bom, disse o vaticano em sua página no MySpace Music.


Tupac aparece ao lado de artistas como Mozart, Dame Shirley Bassey e Fleet Foxes.

Confira a lista abaixo:

1. Advocata Nostra – Música do Vaticano. Do álbum Alma Mater com voz do papa Benedict XVI.
2. Uprising – Muse. Single do álbum The Resistance.
3. Causa Nostrae Laetitiae – Música do Vaticano. Do álbum Alma Mater.
4. Il Mare Mi Salva – Rossomalpelo.
5. After The Rain – Dame Shirley Bassey. Do álbum The Performance.
6. Coexist – Nour Eddine.
7. Don Giovanni – Mozart.
8. Rafaele Merry Del Val – Lorenzo Perosi Inni Mottetti e Canzoni, Pablo Colino & Coro Academica Filarmonica Romana.
9. He Doesn't Know Why – Fleet Foxes.
10. Changes – Tupac Shakur.
11. Regina Coeli – Música do Vaticano. Do álbum Alma Mater.
12. Mi sarete Testimoni – Santo Subito! (DVD).

Dois anos sem Chad "Pimp C" Butler




Há aproximadamente dois anos atrás (4 de dezembro), o mundo do Hip-Hop foi pego de surpresa com a triste notícia da morte de Chad Butler, conhecido mundialmente como Pimp C - membro da lendária dupla UGK.




O rapper do Texas foi encontrado morto em seu quarto no Mondrian Hotel, em Los Angeles, após uma overdose de Prometazina com Codeína.



Eu sou bom com as palavras, mas levei algum tempo para apresentar uma frase de três palavras sobre ele, porque não existem palavras que possam descrever o quanto ele significa para mim e para tantos outros, disse o rapper de Houston, Chamillionaire. Parece que ele estava aqui ontem, e eu ainda não consigo acreditar que ele não está. Ele faz uma falta imensa, e eu sei que seu legado viverá para sempre.



Em 29 de dezembro, Pimp C completaria 36 anos de idade